Iémen: Governo Condena "Escalada Unilateral" de Separatistas Apoiados pelos Emirados Árabes Unidos

O governo do Iémen, reconhecido internacionalmente, condenou as ações dos separatistas do sul, que tomaram o controlo de províncias estratégicas, acusando-os de comprometer a unidade do Estado e de criar uma "realidade paralela". O presidente do Conselho de Liderança Presidencial, Rashad al-Alimi, rejeitou "categoricamente qualquer ação unilateral" após as forças do Conselho de Transição do Sul (CTS), apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos, terem assumido o controlo das províncias orientais de Al Mahra e Hadramut. Hadramut é a maior província do Iémen e um importante centro de produção de petróleo. Alimi insistiu na necessidade de "as forças trazidas de fora das províncias orientais regressarem aos seus quartéis" e reiterou que a principal batalha do país continua a ser a "restauração completa das instituições estatais e o fim do golpe de Estado" das milícias Huthis, que são apoiadas pelo Irão e controlam grande parte do noroeste do país. A rivalidade entre o CTS, que controla a capital provisória de Aden desde 2017, e o governo de Alimi tem provocado crises recorrentes e confrontos armados, dificultando os esforços para acabar com a guerra civil que dura há uma década.

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Em resumo

A tomada de controlo de províncias estratégicas por separatistas do sul no Iémen representa uma nova frente de instabilidade no país. Esta ação unilateral, condenada pelo governo central, aprofunda as divisões internas e ameaça minar os esforços para resolver a prolongada guerra civil contra os rebeldes Huthis.

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