O exército israelita justificou a sua presença na área para conter “terroristas mascarados a atirar pedras”.
A situação levou a ONU a condenar veementemente a retórica inflamatória de altas figuras do governo israelita.
O coordenador humanitário da ONU, Ramiz Alakbarov, declarou-se “consternado com a glorificação da violência por parte de autoridades”, referindo-se a declarações controversas dos ministros de extrema-direita Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir. A ONU também denunciou que os ataques de colonos se tornaram “mais frequentes e violentos”, ocorrendo muitas vezes “com a presença ou o apoio das forças de segurança israelitas”. Estes ataques incluem agressões, assédio e a destruição de olivais, uma fonte vital de subsistência para muitas famílias palestinianas.
A organização expressou ainda profunda preocupação com o elevado número de palestinianos, incluindo crianças, mantidos em detenção administrativa sem acusação ou julgamento, e com os relatos de tortura e mortes sob custódia.
Este ciclo de violência agrava a ocupação e mina qualquer possibilidade de uma resolução pacífica do conflito.













