O incidente, que também feriu três outros soldados, levou a uma promessa de retaliação por parte dos EUA e levantou questões de segurança, uma vez que o atirador era um membro radicalizado das forças de segurança sírias. O ataque foi inicialmente descrito por Washington como uma “emboscada por um atirador isolado” do Estado Islâmico (EI), levando o Presidente Donald Trump a prometer retaliação imediata.
No entanto, a investigação revelou uma realidade mais alarmante: o autor do ataque era um “membro das forças de segurança geral subordinadas ao Ministério do Interior há mais de dez meses”. Uma avaliação de segurança realizada poucos dias antes do ataque já tinha sinalizado que o indivíduo poderia ter visões extremistas, mas nenhuma ação tinha sido tomada.
Após o atentado, as autoridades sírias detiveram pelo menos 11 membros das forças de segurança para interrogatório.
O contingente norte-americano encontrava-se em Palmira numa “missão de apoio às operações em curso contra o Estado Islâmico”, e este foi o primeiro ataque do género desde que uma nova coligação alinhada com os EUA assumiu o poder na Síria há um ano.
O porta-voz do Ministério da Segurança Interna sírio descreveu o atirador como estando “sem comando” e “radicalizado”, e a investigação procura agora determinar se existiam ligações diretas ao EI ou se ele agiu apenas com base na sua ideologia.
O incidente sublinha a persistente ameaça das células do EI no deserto sírio e o grave risco de ataques internos, complicando os esforços de contraterrorismo da coligação internacional.













