Ao formalizar estes assentamentos, Israel não só agrava as tensões no terreno, como também ergue mais um obstáculo político significativo a qualquer futura negociação de paz baseada na solução de dois Estados.
Israel Legaliza 19 Colonatos na Cisjordânia, Desafiando o Direito Internacional
O governo israelita aprovou a legalização de 19 colonatos no norte da Cisjordânia, uma medida que gerou forte condenação por parte de entidades palestinianas e que é vista como um desafio ao direito internacional. Esta decisão surge num contexto de crescente expansão dos colonatos, denunciada pelas Nações Unidas como um entrave à solução de dois Estados. A proposta, apresentada pelos ministros de extrema-direita Bezalel Smotrich e Israel Katz, foi imediatamente classificada por responsáveis palestinianos como “uma escalada perigosa que revela as verdadeiras intenções do Governo ocupante de consolidar o sistema de anexação, apartheid e judaização completa” da Palestina. O movimento Hamas reforçou a crítica, afirmando que a iniciativa “reflete a natureza extremista” do governo de Netanyahu, que acusa de procurar o “controlo total da Cisjordânia”. Esta medida não é um ato isolado, inserindo-se numa política de expansão contínua que tem sido alvo de críticas internacionais. Recentemente, o coordenador humanitário da ONU, Ramiz Alakbarov, condenou a “expansão incessante dos colonatos israelitas na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental”, sublinhando que esta política “alimenta as tensões, impede os palestinianos de acederem às suas terras e ameaça a viabilidade de um Estado Palestiniano contíguo e soberano”. A legalização destes postos avançados é considerada um “desafio flagrante ao direito internacional e às resoluções do Conselho de Segurança da ONU, especialmente a Resolução 2334”, que afirma inequivocamente a ilegalidade dos colonatos.


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