O plano mais amplo prevê a retirada das tropas israelitas, a formação de um governo tecnocrata em Gaza sem a participação do Hamas e um processo de reconstrução supervisionado internacionalmente.

Segundo fontes diplomáticas, Trump tenciona nomear um general norte-americano para liderar a ISF, o que conferiria a Washington um controlo significativo sobre a segurança e a administração transitória do enclave.

O próprio Trump mencionou que 59 países já se comprometeram a participar na força.

Paralelamente, a solução de dois Estados continua a ser defendida como a via para uma paz duradoura.

O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, reafirmou recentemente em Roma que esta é a “única via para a estabilidade”.

Esta posição é partilhada por potências regionais e globais, como a China e a Arábia Saudita, que reiteraram o seu apoio a uma “solução justa e abrangente” baseada neste princípio, com um Estado palestiniano nas fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental.

Estes movimentos diplomáticos indicam um esforço concertado para moldar o cenário pós-conflito, embora desafios significativos permaneçam.