Esta rede de parcerias é vista pelos Estados Unidos como uma ameaça à segurança nacional, abrangendo cooperação militar, financeira e o apoio a grupos considerados terroristas. As autoridades de segurança nacional dos EUA estão a investigar uma aliança profunda entre a Venezuela e o Irão, que alegadamente inclui cooperação nos setores financeiro, energético e militar, com o objetivo de contornar as sanções internacionais impostas a Teerão. A investigação sugere que o Irão fornece à Venezuela tecnologia de drones armados e mísseis, permitindo-lhe projetar poder no Hemisfério Ocidental.
O relatório descreve ainda a Venezuela como uma “plataforma operacional para organizações como o Hezbollah e o Hamas”.
No Médio Oriente, o papel do Irão como patrono do “eixo da resistência” é visível no seu apoio ao Hezbollah.
Após um ano de guerra com Israel que enfraqueceu o grupo libanês, Beirute está sob pressão dos EUA para o desarmar, mas o Hezbollah, incentivado pelo Irão, recusa-se a entregar as armas.
Esta situação criou atritos diplomáticos, levando o ministro dos Negócios Estrangeiros do Líbano a recusar um convite para visitar Teerão, citando “interferência inaceitável” e propondo um encontro num país neutro.
O Irão, por sua vez, condena as ações dos EUA contra a Venezuela, classificando-as como “ações ilegais” e uma “grave violação dos princípios e normas internacionais”.
Esta teia de alianças demonstra a estratégia iraniana de utilizar parcerias e proxies para desafiar a influência dos EUA e alcançar os seus objetivos estratégicos em diferentes continentes.













