No entanto, o avanço está bloqueado por divergências fundamentais.
Os Estados Unidos, pela voz do secretário de Estado Marco Rubio, insistem que "se o Hamas alguma vez se encontrar em posição de ameaçar ou atacar Israel, não haverá paz", tornando o desarmamento uma condição essencial.
Em contrapartida, o líder do Hamas, Khalil al-Hayya, declarou que "a resistência e as suas armas são um direito legítimo garantido pelo direito internacional", embora se mostre disposto a "estudar qualquer proposta que preserve esse direito".
Israel, por seu lado, recusa-se a avançar para as fases seguintes enquanto não recuperar o último corpo de um refém detido pelo Hamas.
A fragilidade do acordo é acentuada pela continuação das hostilidades.
A ONG B'Tselem acusa Israel de manter uma política de destruição deliberada, e ataques israelitas continuam a ser reportados, minando a confiança no processo.
Para apoiar as fases futuras, o Qatar e os EUA estão a organizar encontros para definir a estrutura da força de estabilização, que já conta com o compromisso de 59 países.













