A medida foi igualmente elogiada por aliados regionais como a Arábia Saudita, o Qatar e a Jordânia, que a veem como um passo para a estabilidade regional.

Paralelamente, emergiu uma cooperação inesperada no campo da segurança.

Após um ataque do Estado Islâmico que matou três norte-americanos perto de Palmira, o Presidente Donald Trump ordenou uma retaliação maciça e, de forma surpreendente, declarou que o novo governo sírio, liderado por Ahmad al-Sharaa, "apoia totalmente esta iniciativa". Trump acrescentou que o líder sírio ficou "extremamente irritado e perturbado" com o ataque do EI.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio reforçou esta posição, apelando ao reforço da cooperação internacional contra o terrorismo.

Esta aproximação entre Washington e as novas autoridades sírias, que tomaram o poder após uma operação liderada por uma coligação rebelde, representa uma mudança pragmática na política externa dos EUA, que agora parecem ver o novo regime como um parceiro contra um inimigo comum.