ONG Acusa Israel de Destruição Deliberada em Gaza Apesar do Cessar-fogo
A organização de direitos humanos israelita B'Tselem acusa Israel de prosseguir com uma política de destruição sistemática em Gaza, mesmo após o cessar-fogo, com o objetivo de tornar o regresso dos palestinianos impossível e de destruir a sociedade local. Num relatório contundente, a B'Tselem alega que "a destruição de bairros e até cidades inteiras não foi uma consequência dos combates, mas uma política deliberada". A ONG sustenta que a demolição sistemática de edifícios e infraestruturas essenciais, como estradas e redes de água e eletricidade, visa criar uma crise de deslocados permanente. Esta acusação é reforçada por relatos do terreno que indicam a continuação da violência, apesar do acordo de 10 de outubro. A Defesa Civil de Gaza anunciou a morte de cinco pessoas num ataque israelita a uma escola que servia de abrigo para deslocados, um ato que viola as leis da guerra. A dimensão da destruição passada continua a assombrar o presente, com equipas de resgate a recuperar, mais de dois anos depois, dezenas de corpos dos escombros de uma única casa bombardeada. A B'Tselem frisa que as forças israelitas, que controlam 54% do território da Faixa de Gaza, continuam a abater palestinianos que se aproximam da "linha amarela" de demarcação e a impor "restrições draconianas" à entrada de ajuda humanitária e ao acesso de jornalistas, perpetuando o sofrimento da população civil.



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