O acordo gerou controvérsia no mundo árabe, dado o contexto da guerra em Gaza e as críticas do Cairo à atuação de Telavive.

No entanto, o governo egípcio procurou dissociar o negócio da política.

O porta-voz Diaa Rashwan afirmou tratar-se de "uma transação puramente comercial, concluída exclusivamente com base em considerações económicas e de investimento", sem qualquer "dimensão ou entendimento político".

Para o Egito, o acordo é estratégico para consolidar a sua posição como centro regional de comércio de gás no Mediterrâneo Oriental.

Este meganegócio ilustra como os interesses económicos pragmáticos podem prevalecer sobre as divisões políticas, mantendo canais de cooperação abertos entre países com relações diplomáticas complexas.