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Economia August 7, 2025

Vazio Regulatório de Criptoativos em Portugal Gera Incerteza

Portugal enfrenta um período de incerteza jurídica no setor dos criptoativos, uma vez que desde 1 de julho de 2024 nenhuma entidade regula o investimento em ativos digitais. Este vazio legal, que assusta os investidores, aguarda a aprovação de um diploma de execução do regulamento europeu MiCA. Desde o início de julho de 2024, Portugal encontra-se num limbo regulatório no que diz respeito aos ativos digitais, gerando um "caos no negócio dos criptoativos". A ausência de uma entidade supervisora designada cria um ambiente de insegurança jurídica que, segundo os artigos, "assusta os investidores".

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A situação decorre do atraso na transposição e execução do regulamento europeu MiCA (Markets in Crypto-Assets), que visa harmonizar o enquadramento legal para o setor em toda a União Europeia. O Ministério das Finanças informou que o diploma de execução do MiCA está atualmente a aguardar discussão interna entre os secretários de Estado, atribuindo o atraso no processo às recentes eleições.

Continua por definir qual será a autoridade competente para supervisionar o mercado, uma decisão crucial para a clarificação do panorama.

Este hiato regulatório coloca Portugal numa posição delicada, podendo afetar a sua reputação como um destino atrativo para a indústria cripto.

A falta de um enquadramento claro não só deixa os investidores sem proteção e recurso em caso de litígio, como também impede as empresas do setor de operarem com segurança jurídica, dificultando o crescimento e a inovação.

A implementação célere do MiCA é, por isso, fundamental para restaurar a confiança, proteger os consumidores e alinhar o mercado português com as diretrizes europeias.

ai briefingEm resumo
Portugal vive um hiato regulatório no setor dos criptoativos desde 1 de julho de 2024, resultando em grande incerteza para os investidores. O Governo atribui o atraso na implementação do regulamento europeu MiCA às recentes eleições, estando o diploma de execução ainda em discussão interna. A ausência de uma autoridade de supervisão designada e de regras claras cria um ambiente de instabilidade que necessita de resolução urgente para alinhar o país com o quadro regulamentar europeu.

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