Uma nova ordem presidencial nos Estados Unidos poderá permitir que as contas de poupança-reforma, conhecidas como planos 401-k, passem a incluir criptomoedas e outros ativos de maior risco. A medida, que visa redefinir os ativos considerados válidos para investimento nestes planos, poderá alterar significativamente as estratégias de poupança para a reforma de milhões de trabalhadores americanos. A ordem presidencial determina que o Departamento do Trabalho e outras agências federais reavaliem a regulamentação dos planos 401-k, que atualmente são regidos por uma lei de 1974 que privilegia a segurança dos investimentos, obrigando os empregadores a oferecer opções que sejam do melhor interesse dos seus funcionários.
A mudança não será imediata, pois a revisão regulatória poderá demorar vários meses.
No entanto, se for aprovada, o leque de opções de investimento poderá expandir-se para incluir ativos alternativos como fundos de capital de risco (private equity), imobiliário e criptomoedas.
Atualmente, estes planos estão maioritariamente concentrados em ações, obrigações e, em menor grau, mercadorias como o ouro.
A inclusão de ativos digitais voláteis representa uma viragem paradigmática, abrindo as poupanças de longo prazo a um mercado de alto risco e potencial elevado retorno, o que poderá redefinir o futuro da gestão de património para a reforma nos Estados Unidos e alterar profundamente a dinâmica dos mercados de capitais.
Em resumoUma ordem presidencial nos EUA instrui as agências federais a reverem os regulamentos dos planos de poupança-reforma 401-k, abrindo a porta à inclusão de criptomoedas e fundos de capital de risco. Embora a alteração não seja imediata, representa uma potencial mudança significativa na estratégia de investimento para a reforma de milhões de americanos, permitindo a aplicação em ativos de maior risco e retorno.