A medida, se implementada, representaria um passo monumental para a integração dos ativos digitais no sistema financeiro convencional.

A diretiva presidencial instrui o Departamento do Trabalho e outras agências federais a redefinirem o conceito de "ativo válido" para os planos 401-k, que são oferecidos por muitas empresas privadas e beneficiam de vantagens fiscais.

Embora a ordem não produza alterações imediatas, inicia um processo regulatório que pode demorar vários meses a ser concluído.

O objetivo é expandir as opções de investimento para além das tradicionais ações e obrigações, abrangendo ativos alternativos e de maior risco, como fundos de *private equity*, imobiliário e, notavelmente, criptomoedas. Atualmente, a legislação de 1974 exige que os empregadores ofereçam opções de investimento que sirvam o "melhor interesse dos seus empregados", o que historicamente tem limitado as escolhas a ativos mais conservadores. A potencial inclusão de criptomoedas nos planos de reforma poderia desbloquear um fluxo massivo de capital para o mercado de ativos digitais, aumentando significativamente a sua liquidez e legitimação. No entanto, também levanta questões sobre a proteção dos aforradores, dada a elevada volatilidade e os riscos associados a esta classe de ativos.