O acordo permite que os clientes do BBVA que compram criptomoedas na Binance possam depositá-las e geri-las diretamente através do banco, beneficiando da segurança e da estrutura regulada de uma instituição financeira tradicional.
Este movimento surge num contexto de crescente clareza regulatória na Europa, com Espanha a ter já transposto o Regulamento de Mercados de Criptoativos (MiCA) da UE, e o BBVA a obter a sua licença para operar com estes ativos em março. A iniciativa responde a uma procura crescente por parte dos investidores, que, especialmente após o colapso da plataforma FTX em 2022, procuram soluções de custódia mais seguras fora das próprias bolsas de criptomoedas.
A parceria do BBVA com a Binance segue uma tendência global, na qual grandes bancos como JPMorgan, Goldman Sachs e Citigroup estão a entrar no espaço dos ativos digitais.
Em Portugal, instituições como o Bison Bank e o Banco Carregosa já oferecem serviços semelhantes, indicando uma adaptação progressiva do setor bancário europeu a esta nova classe de ativos.