O projeto junta instituições financeiras de peso como o CaixaBank (dono do BPI), ING, UniCredit, Banca Sella, KBC, Danske Bank, DekaBank, SEB e Raiffeisen Bank International.
Para operacionalizar a iniciativa, o consórcio irá criar uma empresa sediada nos Países Baixos, que solicitará uma licença como instituição de dinheiro eletrónico e será supervisionada pelo banco central local.
As stablecoins são ativos digitais concebidos para manter um valor constante em relação a uma moeda fiduciária, como o euro, sendo utilizadas para pagamentos digitais e transações internacionais.
O anúncio surge num contexto de crescente debate sobre a regulação e o papel dos criptoativos no sistema financeiro.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou recentemente para o “risco de liquidez” associado a estes fundos e manifestou preocupação com o risco da “privatização do dinheiro”. A iniciativa privada dos bancos contrasta com o projeto público do euro digital do BCE, que avança de forma mais lenta e depende de um quadro regulatório e da aprovação dos Estados-membros.
O movimento dos bancos europeus é também visto como uma resposta à crescente adoção de criptoativos a nível global, incentivada em mercados como os Estados Unidos, onde a administração Trump assinou ordens executivas para promover a sua utilização.













