O projeto visa criar um meio de pagamento público e universal, que coexistirá com o dinheiro físico.

O plano de implementação está dividido em várias fases. A fase de preparação decorrerá até outubro de 2025, altura em que será tomada a decisão formal sobre o lançamento. Seguir-se-á o processo legislativo, que deverá estender-se até 2026, envolvendo a aprovação de um regulamento pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho.

Piero Cipollone, membro do conselho do BCE, indicou que, após a entrada em vigor da legislação, serão necessários entre dois anos e meio a três anos para o lançamento técnico da moeda.

Os primeiros testes em larga escala com o público poderão arrancar já em 2027.

O euro digital será moeda de curso legal, de aceitação obrigatória em toda a zona euro, e permitirá funcionalidades como transferências instantâneas e pagamentos offline através de carteiras digitais ou cartões físicos.

Face às preocupações com a privacidade, o BCE garante que a moeda não será “programável” e que não haverá rastreamento em massa das transações, assegurando que o seu objetivo é a coexistência com o dinheiro físico, e não a sua substituição.