A nova moeda não pretende substituir o dinheiro físico, mas sim funcionar como um complemento, garantindo a inclusão financeira e oferecendo uma alternativa pública aos meios de pagamento privados.

Um inquérito recente da BEUC revelou que os consumidores europeus esperam que o euro digital seja simples, seguro, fiável e gratuito.

Desde novembro de 2023, o BCE encontra-se numa fase de preparação, focada no desenho técnico, no desenvolvimento de um manual regulatório (rulebook) e na realização de testes com cerca de 70 participantes do mercado, incluindo bancos e fintechs. O BCE já contratou a startup portuguesa Feedzai para desenvolver sistemas de prevenção de fraude baseados em inteligência artificial.

A implementação final depende da aprovação de um enquadramento legal pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da UE, um processo que ainda está em discussão.

Caso a legislação avance rapidamente, o BCE estima que poderá lançar o euro digital até meados de 2029.