O 2.º Barómetro Doutor Finanças, realizado em parceria com a Universidade Católica-Lisbon, revela que, embora 10% dos investidores portugueses já tenham experimentado criptomoedas, apenas 4% as considera o seu principal investimento.
Este estudo sublinha um forte conservadorismo financeiro, com a maioria dos inquiridos a preferir produtos de baixo risco e capital garantido, como depósitos a prazo (escolha de 49%), PPR (38%) e certificados de aforro (35%).
Apenas 1% dos inquiridos afirmou investir exclusivamente em criptoativos, indicando que, para a maioria, estes ativos representam uma pequena e volátil fração da sua carteira.
Esta visão contrasta fortemente com os dados do relatório "Blackrock People & Money 2024", citado noutro artigo, que posiciona Portugal como líder europeu no investimento em criptoativos.
Segundo este relatório, 43% dos investidores nacionais detêm Bitcoin, Ethereum ou outros ativos digitais, quase o dobro da média europeia de 22%.
Independentemente da percentagem exata, os artigos demonstram que os criptoativos fazem parte do panorama de investimento em Portugal, embora a sua perceção e adoção variem significativamente, refletindo um mercado ainda em maturação e com diferentes níveis de literacia e tolerância ao risco.












