Esta valorização surge após um período de volatilidade e está a ser associada a um renovado apetite institucional e a um contexto macroeconómico mais favorável.

Diversos artigos apontam para uma recuperação robusta da principal criptomoeda, que se afastou da zona de suporte dos 104.000 dólares. Um dos fatores que contribuiu para este otimismo foi o anúncio de um acordo preliminar em negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que levou a que o "Bitcoin dispara[sse]".

A perspetiva de um desanuviamento nas tensões comerciais globais parece ter aumentado o apetite pelo risco, beneficiando ativos como as criptomoedas.

A recuperação do Bitcoin teve um efeito imediato no mercado, com empresas do setor a registarem um desempenho positivo. A Coinbase, por exemplo, foi "impulsionada por um upgrade" de analistas, refletindo a confiança de que a subida do Bitcoin irá traduzir-se em maior volume de negociação na plataforma. Adicionalmente, a análise técnica sugere que uma quebra da resistência nos 121.000 dólares poderá desencadear uma nova corrida de alta, alimentada pela liquidação de posições curtas. Este cenário está a ser atentamente observado por investidores, que veem na recuperação do Bitcoin um sinal precursor de uma possível valorização generalizada no mercado de 'altcoins'.