O projeto é considerado cada vez mais urgente à medida que o uso de dinheiro físico diminui, sendo que o euro digital funcionará como um complemento e não como um substituto das notas e moedas.

Os custos de desenvolvimento estão estimados em 1,3 mil milhões de euros até 2029, com custos operacionais anuais de aproximadamente 320 milhões de euros a partir dessa data, a serem suportados pelo BCE e pelos bancos centrais nacionais.

A iniciativa foi saudada por figuras como Valdis Dombrovskis, Comissário Europeu da Economia, que a classificou como uma “oportunidade estratégica”.

Os governadores dos bancos centrais da Alemanha e de França, Joachim Nagel e François Villeroy de Galhau, respetivamente, também reforçaram a importância do projeto para a soberania e independência da União Europeia, especialmente perante o surgimento de ‘stablecoins’ privadas e moedas digitais de outros países.

Christine Lagarde, presidente do BCE, afirmou que o objetivo é adaptar “a forma mais tangível” do euro “ao futuro”. Segundo Piero Cipollone, membro do comité executivo, o euro digital “reforçará a resiliência do cenário de pagamentos na Europa, reduzirá os custos para os comerciantes e criará uma plataforma para que empresas privadas inovem, cresçam e compitam”.