A Visa, através do seu programa piloto Visa Direct, está a permitir o envio de pagamentos diretamente para carteiras digitais em stablecoins indexadas ao dólar, como a USDC. Esta funcionalidade visa beneficiar criadores de conteúdo e freelancers em mercados globais, proporcionando transações quase instantâneas. Chris Newkirk, da Visa, afirmou que “o pagamento em stablecoins significa permitir um acesso verdadeiramente universal ao dinheiro em minutos — e não em dias”.
Paralelamente, a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, identifica as stablecoins como uma “mega força” no futuro das finanças, destacando o seu potencial disruptivo, especialmente em mercados emergentes, e as suas implicações para a procura de títulos do Tesouro dos EUA. A discussão da BlackRock também aponta para a existência de um quadro regulatório nos EUA, o “Genius Act”, que confere legitimidade a estes ativos.
Em resposta a esta rápida evolução, a União Europeia não ficou para trás.
A Comissária Europeia Maria Luís Albuquerque destacou que as stablecoins estão no topo da agenda da comissão, referindo o quadro MiCA, em vigor desde o final de 2024, como um “regime sólido que permite a inovação e aborda os riscos potenciais”.
Esta abordagem regulatória proativa da UE procura equilibrar o fomento da inovação com a proteção do consumidor e a estabilidade financeira, reconhecendo a importância crescente destes ativos no ecossistema financeiro global.














