O objetivo é criar um meio de pagamento público, seguro e fiável, que complemente o numerário e reduza a dependência de plataformas de pagamento norte-americanas.

O Euro Digital será emitido e garantido pelo BCE, distinguindo-se de criptomoedas descentralizadas como a Bitcoin, pois estará sujeito à legislação bancária e à supervisão das autoridades.

Embora Conesa assegure que os custos de adaptação para as instituições financeiras serão comparáveis a outras iniciativas, o setor encara o projeto com alguma cautela. António Henriques, CEO do Bison Bank, uma instituição que ambiciona tornar-se no primeiro criptobanco em Portugal, reconhece que “o Euro Digital enfrenta desafios significativos”, sinalizando que a transição para uma moeda digital de banco central não será isenta de obstáculos e complexidades para a indústria financeira.