A estratégia passa por integrar a sua subsidiária, Bison Digital Assets, para oferecer um serviço unificado de banca tradicional e de criptoativos. Em entrevista, o CEO do Bison Bank, António Henriques, revelou que o pedido de autorização para o registo como prestador de serviços de criptoativos será submetido ao Banco de Portugal assim que a lei de execução do MiCA entrar em vigor.

A aprovação permitirá a fusão da subsidiária e posicionará o banco como pioneiro no setor financeiro digital em Portugal.

Henriques mostrou-se “muito otimista relativamente às perspetivas de desenvolvimento do Bison Bank”, considerando a aposta nos criptoativos um “pilar estratégico fundamental para o futuro e para a diferenciação do banco”. A oferta inicial incluirá serviços de depósito, transferência e troca de criptoativos, bem como a sua inclusão na atividade de consultoria para investimento. O CEO reconhece que a maioria dos bancos em Portugal ainda adota uma postura de grande prudência, o que cria dificuldades de acesso a serviços bancários para clientes que operam neste ecossistema.

Nesse contexto, o Bison Bank posiciona-se como “uma alternativa e uma ponte para os clientes”, disponibilizando tanto criptomoedas não colateralizadas, como Bitcoin e Ethereum, para satisfazer a procura do mercado, como também o acesso a stablecoins reguladas.