Este movimento de "sell-off" generalizado reflete uma crescente aversão ao risco por parte dos investidores, influenciando negativamente o sentimento em Wall Street. Após uma breve recuperação no final de novembro, o setor das criptomoedas enfrentou uma acentuada correção, descrita como um "sell-off" que se alastrou por todo o mercado. A Bitcoin, principal criptoativo, esteve no centro desta tendência, com as fontes a reportarem uma desvalorização de mais de 6%, especificamente 6,49%, que levou o seu preço para níveis abaixo dos 90.000 e até dos 86.000 dólares.

Esta queda abrupta interrompeu o otimismo recente e realçou a volatilidade inerente a estes ativos digitais.

A pressão vendedora no mercado cripto não ocorreu de forma isolada, tendo sido associada a um sentimento mais amplo de cautela nos mercados financeiros.

Uma das fontes indica que as bolsas de Nova Iorque fecharam a primeira sessão de dezembro em terreno negativo, com os investidores a demonstrarem "maior aversão a setores do mercado com maior risco numa altura em que as criptomoedas sofreram fortes perdas".

Este cenário sugere uma correlação entre o desempenho dos criptoativos e o apetite por risco nos mercados tradicionais, onde a instabilidade no primeiro pode servir de catalisador para uma fuga para ativos considerados mais seguros. O contexto macroeconómico, com os investidores focados na próxima reunião da Reserva Federal norte-americana e na possibilidade de cortes nas taxas de juro, adiciona uma camada de incerteza que parece ter penalizado os ativos de maior risco, incluindo as criptomoedas.