Apesar de aguardar pelo diploma final, que será discutido na Assembleia da República, Inês Drumond indicou que os futuros poderes de supervisão da CMVM sobre o setor serão semelhantes aos que a entidade já exerce sobre outros intermediários financeiros. Esta afirmação sugere que o regulador se sente preparado para assumir as novas responsabilidades decorrentes da transposição do regulamento europeu MiCA, que divide a supervisão nacional entre a CMVM e o Banco de Portugal. A declaração "Sabemos que há interesse" por parte da vice-presidente da CMVM reforça a ideia de que a criação de um quadro regulamentar claro e harmonizado com as normas europeias é um fator crucial para atrair investimento e formalizar a presença de operadores de criptoativos no país. A expectativa é que, com as novas regras em vigor, Portugal se torne um mercado mais atrativo para empresas que procuram operar num ambiente com segurança jurídica e supervisão definida.