Oferta de Casas Novas Atinge Máximo de 13 Anos, Mas Preços Continuam a Acelerar
O mercado imobiliário português enfrenta um paradoxo significativo, com a oferta de novas habitações a atingir o seu nível mais elevado desde 2011, sem que isso se traduza numa moderação dos preços. Em 2024, ficaram disponíveis mais de 25 mil novas casas, um marco que, em teoria, deveria aliviar a pressão sobre o mercado. Contudo, os preços continuam numa trajetória ascendente acelerada, tornando o acesso à habitação cada vez mais difícil para a maioria da população. A principal razão para esta aparente contradição reside nos elevados custos que afetam todo o ciclo de produção imobiliária. Os custos de construção, a burocracia associada aos processos de licenciamento e o preço dos terrenos são fatores que encarecem o produto final, impedindo que o aumento da oferta se reflita em valores mais acessíveis. A promoção imobiliária tem-se focado predominantemente nos segmentos de classe alta e de luxo, onde as margens de lucro são maiores, deixando a classe média e os jovens com poucas ou nenhumas opções viáveis. Esta dinâmica agrava a crise de acessibilidade, uma vez que a nova oferta não responde às necessidades da maior parte da procura. A situação evidencia uma falha estrutural no mercado, onde o aumento do número de casas disponíveis não é suficiente para resolver a crise, sendo necessárias políticas que atuem sobre os custos de produção e que incentivem a construção de habitação a preços controlados para os segmentos mais necessitados.



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