Pensionistas Enfrentam Dificuldades Crescentes com Custos de Habitação e Rendimentos Insuficientes
A celebração do Dia dos Avós trouxe à luz a precária situação económica de muitos idosos em Portugal, com os custos de habitação a emergirem como uma das suas maiores preocupações. Um relatório do Gabinete de Proteção Financeira da DECO alerta que os pensionistas enfrentam dificuldades crescentes, com as rendas a representarem uma fatia cada vez maior dos seus orçamentos. Em 2024, as rendas aumentaram, em média, 6,7%, um valor significativo para quem depende de pensões fixas e muitas vezes insuficientes. A pensão média de velhice em Portugal, de 592,64 euros mensais, está muito abaixo do valor mínimo considerado necessário para uma vida digna, estimado em 849 euros por mês. Esta rigidez orçamental torna os idosos particularmente vulneráveis a imprevistos, uma vez que não têm capacidade de gerar novos rendimentos. Segundo o Eurostat, 32,6% dos idosos portugueses vivem em situação de privação material e social severa, o pior indicador da Europa Ocidental. O Governo anunciou um suplemento extraordinário para pensionistas a ser pago em setembro, mas este apoio, embora bem-vindo, não resolve o problema estrutural e será sujeito a IRS, o que poderá reduzir o reembolso ou aumentar o imposto a pagar no ano seguinte, pesando na carteira de quem já vive com dificuldades.



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