Paradoxo no Mercado Imobiliário: Mais Construção Não Resulta em Preços Mais Baixos
O mercado imobiliário português vive um paradoxo: apesar de um aumento significativo na oferta de novas habitações e no licenciamento para construção, os preços continuam a acelerar, frustrando as expectativas de um alívio na crise da habitação. Em 2024, o mercado acolheu mais de 25 mil novas casas, o número mais elevado desde 2011. A tendência de crescimento na construção mantém-se, com os dados da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) a indicarem que, até maio de 2025, as licenças para construção e reabilitação de edifícios habitacionais aumentaram 15,7% em termos homólogos. O número de fogos licenciados para novas construções cresceu 36,3%, totalizando 17.120 novas habitações. No entanto, este aumento da oferta não se traduziu numa moderação dos preços. Pelo contrário, os custos continuam a subir, impulsionados por fatores como o elevado custo dos materiais de construção, a burocracia nos processos de licenciamento e o preço dos terrenos. A promoção imobiliária tem-se focado predominantemente no segmento de luxo, descurando as necessidades das classes média e baixa. O geógrafo Simone Tulumello, num podcast, criticou a ideia de que aumentar a oferta através de nova construção é a única solução, sugerindo que outras abordagens são necessárias. A arquiteta e ex-deputada Helena Roseta também abordou o problema das casas vazias e abandonadas, apontando para a necessidade de políticas que incentivem a reabilitação e a colocação destes imóveis no mercado de arrendamento. A situação atual demonstra que a simples construção de mais casas é insuficiente para resolver a crise, sendo crucial uma estratégia integrada que aborde os custos de produção e direcione a nova oferta para os segmentos mais necessitados da população.



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