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Economia July 29, 2025

Crise da habitação domina o debate político com propostas da oposição

A crise da habitação tornou-se um campo de batalha central na política portuguesa, com os partidos da oposição a apresentarem propostas e a criticarem a inação do Governo. Desde a construção modular à intervenção do Presidente da República, o tema marca a agenda política nacional e as campanhas autárquicas.

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O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, tem sido uma das vozes mais ativas, desafiando o Governo a "sair dos seus gabinetes" e a encontrar soluções no terreno. Numa visita a uma empresa de construção modular em Braga, Carneiro defendeu que esta tecnologia permitiria colocar no mercado duas mil casas num ano e até 80 mil em quatro anos, com custos controlados a rondar os 90 a 100 mil euros por habitação. O líder socialista propõe o lançamento de um programa nacional de construção a custos controlados e o desbloqueio das Estratégias Locais de Habitação, que acusa de estarem paradas no IHRU. Por outro lado, o candidato presidencial apoiado pelo PCP, António Filipe, argumentou que o Presidente da República "tem a obrigação de ser uma voz de influência" junto do Governo para que se implemente uma política de habitação que resolva os problemas das pessoas, sublinhando que o mercado, por si só, não dará essa resposta. A centralidade do tema é também visível nas eleições autárquicas, com a Iniciativa Liberal na Maia a eleger a "melhor habitação" como um dos seus três pilares de campanha. Este enfoque generalizado demonstra que a habitação é hoje uma das principais preocupações dos cidadãos e um teste decisivo para a capacidade de resposta dos diferentes agentes políticos.

ai briefingEm resumo
A habitação é um tema central no debate político, com a oposição, liderada pelo PS, a propor soluções como a construção modular e a exigir maior intervenção do Estado, refletindo a urgência de respostas para uma crise que afeta todo o país.

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