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Economia July 30, 2025

Crise no Alojamento Estudantil Agrava-se com Rendas a Superar os 400 Euros

A dificuldade de acesso a alojamento para os cerca de 115 mil estudantes do ensino superior deslocados em Portugal atingiu um ponto crítico, com os preços dos quartos a ultrapassarem os 400 euros mensais. Esta barreira económica está a ser combatida com um aumento de projetos de construção de novas residências universitárias, muitos dos quais financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em Lisboa, a construtora Cari está a erguer três residências do grupo privado Smart Studios, num investimento total de 40 milhões de euros, que disponibilizarão um total de 786 quartos. Um desses projetos, na Alta de Lisboa, representou um investimento de 10 milhões de euros para 224 quartos. A urgência de mais oferta pública é também visível na esfera política, com o PCP a questionar o Governo sobre o estado de um projeto para uma residência estudantil em Évora, aprovado no Orçamento do Estado para 2025. A própria NOVA FCT, na Caparica, avançou com a assinatura de um contrato para a construção de uma nova residência, num investimento de 7,66 milhões de euros, dos quais 7,44 milhões são provenientes do PRR. A conclusão desta obra está prevista para junho de 2026 e insere-se num plano mais vasto da universidade para aumentar a oferta de alojamento, que inclui a remodelação de residências existentes. Estas iniciativas procuram responder a uma crise que ameaça a equidade no acesso à educação superior.

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ai briefingEm resumo
O elevado custo do alojamento estudantil constitui uma barreira significativa para milhares de jovens, agravando as desigualdades no acesso ao ensino superior. A construção de novas residências, com um forte apoio de fundos do PRR, é a principal resposta em curso, embora a sua capacidade para colmatar a procura existente a curto prazo permaneça um desafio.

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