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Economia July 30, 2025

Crise da Habitação Gera Protestos e Agrava Condições de Vida

O impacto social da crise da habitação continua a agravar-se, motivando protestos e evidenciando as dificuldades sentidas por várias camadas da população. O movimento cívico Vida Justa voltou a sair à rua em Lisboa, numa concentração junto à sede do Conselho de Ministros sob o lema “contra a destruição de casas, os despejos e as mentiras”. O movimento entregou ao Governo uma carta aberta, subscrita por mais de 3.200 pessoas e 150 organizações, exigindo um plano de emergência com “soluções reais” para a crise. A situação é particularmente sentida em regiões com forte pressão turística, como o Algarve. A greve convocada por sindicatos de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde para 7 de agosto na região tem como uma das principais queixas o elevado custo de vida, nomeadamente da habitação, que impede a fixação de profissionais. Alda Pereira, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, questionou: “Eu venho viver para o Algarve, venho trabalhar para a ULS Algarve, quanto é que custa uma casa, quanto é que custa um quarto e quanto é que um enfermeiro ganha?”. A falta de medidas apropriadas do Governo para responder a esta realidade regional é uma das críticas centrais dos sindicatos, que alertam para o “caos” instalado na saúde do Algarve, exacerbado pela dificuldade em reter trabalhadores devido aos custos incomportáveis da habitação.

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ai briefingEm resumo
A crise da habitação transcende o mercado imobiliário, com impactos sociais severos que motivam protestos e afetam a capacidade de fixação de profissionais essenciais em regiões como o Algarve. A contestação social e as dificuldades setoriais evidenciam a urgência de respostas políticas eficazes para um problema que afeta a vida de milhares de cidadãos.

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