
Precariedade e Baixos Salários Agravam Crise da Habitação
A dificuldade no acesso à habitação em Portugal está intrinsecamente ligada à precariedade laboral e aos baixos salários que afetam uma parte significativa da população. Um estudo da Randstad Research revela que os trabalhadores imigrantes, embora essenciais para a economia, enfrentam maior precariedade, com 35,8% a terem contratos temporários, mais do dobro da média nacional. Esta instabilidade laboral, combinada com o facto de quase 30% dos estrangeiros trabalharem em funções não qualificadas, dificulta o acesso ao crédito e ao arrendamento. A situação não se limita aos imigrantes: em 2023, quase 60% dos trabalhadores por conta de outrem em Portugal ganhavam menos de mil euros por mês. O aumento do número de empresas em regime de ‘lay-off’ (mais 22% em 2024) e dos despedimentos coletivos (mais 15,3%) agrava este cenário de insegurança. A crise é particularmente visível no Algarve, onde profissionais de saúde em greve apontam o elevado custo da habitação como um impeditivo para a sua fixação na região, denunciando a impossibilidade de suportar os preços das casas com os seus salários. Estes dados demonstram que a crise da habitação não pode ser dissociada do contexto laboral, onde a falta de rendimentos dignos e de estabilidade no emprego impede muitas famílias de aceder a uma morada adequada.



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