A situação, denunciada pela oposição, levou a Câmara Municipal a abrir um processo de averiguações.
O vice-presidente da autarquia, Bruno Pereira, classificou a situação como "uma afronta, tendo em conta aquilo que é a dificuldade que existe no mercado de habitação" e garantiu que a câmara "fará tudo aquilo que for necessário para que [...] a legalidade seja sempre reposta". O caso motivou reações do presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, que defendeu a suspensão de AL em prédios de habitação coletiva, e do partido JPP, que pediu uma audição parlamentar urgente. Em Lisboa, na freguesia de Benfica, a junta de freguesia interveio para retirar publicidade a uma residência de estudantes que estava a ser explorada como hostel, utilizando uma licença de AL que se verificou ser inexistente. Estes casos evidenciam as tensões entre a necessidade de habitação, especialmente para estudantes e a custos acessíveis, e a expansão do mercado de alojamento turístico, bem como as falhas na fiscalização dos licenciamentos.