Esta perceção é corroborada pelos presidentes dos maiores bancos, que, ao alertarem para um cenário "insustentável", sublinham que a procura é "muitíssimo maior do que a oferta". A falta de novas habitações torna o mercado menos resiliente a choques de procura, como os que são gerados por um aumento da imigração, pelo crescimento do turismo ou por políticas de incentivo ao crédito. As medidas que visam facilitar o acesso à compra, como a garantia pública para jovens, acabam por ter um efeito perverso, pois aumentam o número de compradores a competir por um parque habitacional que não cresce ao mesmo ritmo. A solução, segundo esta linha de análise, passa necessariamente por um aumento significativo da oferta, seja através de nova construção privada, seja pela reabilitação de imóveis devolutos ou pela promoção de habitação pública. Sem um esforço concertado para colocar mais casas no mercado, qualquer medida focada apenas no lado da procura arrisca-se a ser insuficiente e a agravar, a longo prazo, as dificuldades de acesso à habitação para a generalidade da população.
Falta de construção nova identificada como causa central da crise habitacional
A escassez de nova construção é apontada por diversos intervenientes como uma das causas estruturais da crise habitacional em Portugal. A análise de especialistas e dos líderes do setor bancário converge num ponto essencial: a oferta de habitação está muito aquém das necessidades do mercado, o que alimenta a espiral de aumento de preços. Num podcast citado, a questão é colocada de forma direta: "O problema (...) é falta de execução, de não estarmos a construir casas suficientes".



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