O que amparou os resultados foi o forte crescimento do volume de negócio, em particular no crédito à habitação. A carteira de crédito total superou os 200 mil milhões de euros, um crescimento de 6% impulsionado pelo dinamismo no financiamento para a compra de casa. A medida da garantia pública para jovens foi um fator crucial neste aumento, estimulando a procura e permitindo que a carteira de crédito à habitação dos bancos crescesse quase 8% em termos anuais, para 97,5 mil milhões de euros.

Como admitiu o presidente da Caixa, Paulo Macedo, "se não financiássemos tanto os resultados não seriam tão elevados".

Assim, apesar da contração das margens, o aumento do volume de crédito permitiu à banca manter um nível de lucros elevado, demonstrando a forte interligação entre o desempenho do setor financeiro e a dinâmica do mercado imobiliário em Portugal.