Reconheceu que a "complexidade burocrática continua a ser um dos principais entraves" ao desenvolvimento imobiliário em Portugal, com processos de licenciamento que se podem arrastar por nove anos.
Ainda assim, a empresa avança com projetos de grande escala como as Terras da Comporta (Dunas e Torre) e o Foz do Tejo.
A estratégia da Vanguard foca-se no residencial, alienando ativos turísticos a investidores qualificados.
Paralelamente, surge uma nova tendência no mercado corporativo, como exemplificado pela Maleo Offices.
A empresa, especializada em escritórios, vai investir quatro milhões de euros no seu primeiro projeto de habitação, o Maleo Living, no Lumiar, com 38 apartamentos para arrendamento.
O CEO, Nishel Rajani, justifica a aposta com a "muita dificuldade" que os seus clientes corporativos sentem em encontrar habitação para os seus colaboradores, sejam eles nacionais ou internacionais. Esta abordagem reflete uma adaptação do mercado, onde as próprias empresas começam a intervir para resolver a crise de alojamento que afeta os seus quadros, preenchendo uma lacuna deixada pelo mercado tradicional.