Lisboa, a capital, não fica atrás, com uma taxa de 83%.
Estes valores superam largamente o limiar recomendado de 33%, indicando uma pressão financeira insustentável para a maioria dos agregados.
No que diz respeito à compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se nos 71%. Contudo, nas principais cidades, os números são igualmente alarmantes: Lisboa lidera com uma taxa de 108%, o que significa que o rendimento médio familiar é insuficiente para cobrir a prestação da casa.
Seguem-se Faro e Funchal, ambas com 96%.
Em contraste, apenas seis capitais de distrito, como a Guarda e Castelo Branco (ambas com 17%), apresentam taxas de esforço para a compra inferiores ao recomendado, evidenciando uma profunda assimetria territorial e a crescente dificuldade de acesso à habitação nos principais centros urbanos do país.