Esta abordagem permite aos compradores “definir um orçamento realista” e ganhar “maior credibilidade junto do vendedor”, como explica Tiago Vilaça, presidente da Associação Nacional de Intermediários de Crédito Autorizados (ANICA).

No que toca às taxas de juro, a taxa mista continua a ser a preferida, escolhida por 68,3% dos clientes em julho, embora tenha perdido terreno para a taxa variável (28,0%), o que sugere uma crescente expectativa de descida das taxas Euribor. A taxa fixa mantém-se como uma opção minoritária, com apenas 3,8% de adesão. O valor médio dos empréstimos solicitados desceu ligeiramente para 193.851 euros, mas os prazos continuam a alongar-se, atingindo uma média de 32 anos e 1 mês, uma estratégia para reduzir o peso da prestação mensal no orçamento familiar.