A pressão da procura não é uniforme em todo o território.

Portalegre destaca-se como a capital de distrito com maior intensidade, registando uma média de 53 contactos por imóvel, seguida por Faro (33) e Évora (32).

Em contraste, cidades como o Porto e Coimbra apresentam os valores mais baixos, com apenas 8 e 7 contactos, respetivamente, sendo que Coimbra registou a maior quebra homóloga (-73%).

Em Lisboa, a média situou-se nos 14 contactos, uma redução de 49%.

Estes dados ilustram um mercado complexo onde, apesar de um aparente aumento da oferta, o desequilíbrio entre a procura e os preços acessíveis continua a ser um dos principais desafios da crise habitacional em Portugal.