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Economia August 8, 2025

Alojamento estudantil agrava-se com subida de 33% nos preços e falhas no plano nacional

A crise no alojamento estudantil agudizou-se, com o preço médio de um quarto a subir 33% entre agosto de 2022 e agosto de 2025, fixando-se em 416 euros por mês.

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As principais cidades académicas registam os valores mais elevados, com Lisboa a rondar os 500 euros e o Porto os 400 euros.

Esta escalada de preços está a ter um impacto direto nas decisões dos estudantes, com muitos a serem forçados a desistir de frequentar universidades longe da sua área de residência devido à incapacidade de suportar os custos de alojamento.

A oferta pública continua a ser manifestamente insuficiente para responder à elevada procura.

O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), lançado em 2019 com a meta de criar 19 mil camas até 2026, apresenta uma execução muito aquém do previsto. Até julho de 2025, apenas cerca de 2.500 camas foram concluídas.

O Ministério da Educação prevê que até setembro do mesmo ano fiquem prontas mais 19 residências, adicionando 2.300 camas, das quais 1.199 são novas.

A discrepância entre a oferta e a procura, aliada à ineficácia das políticas públicas, cria um cenário de grande dificuldade para milhares de estudantes e as suas famílias, transformando o acesso ao ensino superior num desafio económico e logístico.

ai briefingEm resumo
O custo do alojamento estudantil em Portugal subiu 33% em três anos, com quartos a custar em média 416 euros, o que força muitos jovens a repensar as suas opções académicas. A oferta pública é insuficiente, com o plano nacional de alojamento a falhar significativamente as suas metas, agravando a crise de acesso à habitação para estudantes.

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