Este descontentamento social torna-se terreno fértil para discursos populistas, que, como um dos artigos aponta, culpam a "pressão migratória" pela escassez de habitação. A questão da habitação transcende assim a dimensão económica, tornando-se um catalisador de tensões sociais e um ponto central na agenda política, exigindo respostas estruturais que abordem tanto a oferta como a acessibilidade.