Apesar desta ligeira melhoria na oferta, a procura permanece "elevada" e os valores praticados "mantêm-se altos e permanecem inacessíveis para grande parte da população portuguesa".
A pressão é particularmente visível em certas capitais de distrito, com Portalegre a liderar com uma média de 53 contactos por anúncio, seguida por Faro (33) e Évora (32). Em contraste, cidades como o Porto (8) e Coimbra (7) registaram menos contactos, embora a descida homóloga tenha sido acentuada (-62% e -73%, respetivamente), indicando uma dinâmica de mercado complexa.
A dificuldade de acesso ao arrendamento é também evidenciada por questões secundárias, como a informalidade.
A existência de um novo mecanismo que permite aos inquilinos comunicar contratos não declarados pelos senhorios às Finanças sugere que a pressão do mercado pode levar a situações de vulnerabilidade para os arrendatários, que ficam sem proteção legal e acesso a apoios como o Porta 65 Jovem.













