Esta iniciativa do líder da oposição visa posicionar o PS como uma força construtiva, mas também serve para marcar distâncias em relação à atuação do Executivo da AD.

Em contraponto, o atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, recandidato pela coligação de direita, rejeita as críticas ao seu mandato, afirmando que a sua gestão contrasta fortemente com a do seu antecessor socialista, Fernando Medina.

Moedas declarou: "Medina deixou 256 casas em construção.

Eu abri 2.744 e estou a fazer mais 750".

Este confronto de números e propostas evidencia que a habitação é um tema fraturante e central no debate político, tanto a nível nacional como local, com as eleições autárquicas a servirem de palco para a apresentação de visões distintas sobre como resolver uma das maiores emergências sociais do país.