Este dinamismo, impulsionado pelo retalho e hotelaria, contrasta com a quebra na ocupação de escritórios e logística, embora as perspetivas para a segunda metade do ano permaneçam otimistas.
De acordo com o relatório “Market Dynamics” da JLL, o investimento no primeiro semestre de 2025 superou em 28% a média dos últimos cinco anos.
O setor do retalho liderou, captando 49% do total (590 milhões de euros), seguido pela hotelaria com 27% (331 milhões).
Os investidores nacionais mostraram-se mais ativos, e o capital estrangeiro foi responsável por 74% da atividade.
Em contraste, o mercado ocupacional apresentou um desempenho mais fraco.
O setor industrial e logístico registou uma quebra de 52% na área ocupada no primeiro semestre em termos homólogos, segundo a Savills, apesar de um crescimento de 68% no segundo trimestre face ao primeiro. A JLL também reportou uma queda na ocupação de escritórios em Lisboa e no Porto.
Andreia Almeida, da JLL, mantém o otimismo, afirmando que “Portugal é um destino sólido para o capital internacional” e que o mercado floresceu apesar da incerteza política, perspetivando uma recuperação na segunda metade do ano devido a boas perspetivas macroeconómicas e taxas de disponibilidade reduzidas.













