Para acelerar a execução, foram criados novos mecanismos de financiamento que permitem aos municípios receber adiantamentos significativos, contornando os atrasos burocráticos.

Até ao final de julho, foram entregues 11.361 casas, o que corresponde a 43,7% da meta estabelecida. O programa enfrenta desafios consideráveis, incluindo a falta de mão de obra, o aumento dos custos de construção e a complexidade dos processos de licenciamento. Para mitigar estes constrangimentos e os atrasos nos pagamentos por parte do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), o Executivo introduziu uma medida que permite às autarquias receberem até 95% das verbas antes da conclusão da análise documental, mediante uma declaração de conclusão ou de um estado avançado da obra (superior a 50%).

O programa "1.º Direito" continua a ser o mais avançado, com uma execução financeira de 52,6%.

A sua implementação no terreno já produz resultados visíveis, como em Coimbra, onde a autarquia, através deste programa, conseguiu realojar 72 famílias durante o ano de 2024.

A tutela governamental insiste que a meta será cumprida, graças a estas medidas de simplificação e financiamento excecional, que visam garantir a plena utilização dos fundos comunitários para responder às carências habitacionais do país.