A centralidade do tema é visível na diversidade de concelhos e partidos que o colocam no topo das suas agendas.
Em Vila do Bispo, no Algarve, a CDU aponta a "falta de habitação acessível para os trabalhadores" como um dos principais problemas. Em Pombal, o Bloco de Esquerda define o "direito à habitação" como um dos seus eixos prioritários. Em Ponte de Sor, um movimento independente liderado por um bombeiro elege a habitação como uma área de intervenção crucial.
A mesma prioridade é assumida pelo candidato do PS à recandidatura em Lagos e pela candidata do PAN em Aveiro.
Esta transversalidade demonstra que o problema não se limita às grandes áreas metropolitanas, afetando profundamente as comunidades locais em todo o território.
Os candidatos propõem diversas soluções, desde o reforço do arrendamento apoiado à reabilitação de imóveis devolutos e à criação de programas de apoio para jovens, evidenciando que a resposta à crise da habitação é vista, cada vez mais, como uma competência fundamental do poder local.













