Os crimes terão ocorrido em 2018, quando era vereador em Viseu, e o próprio refuta as acusações, garantindo a sua inocência. De acordo com o Jornal de Notícias, a acusação sustenta que Jorge Sobrado, enquanto vereador com os pelouros da cultura e património em Viseu, terá viciado um processo de contratação pública para favorecer uma empresa. Em causa está a encomenda de cerca de 160 mil euros em peças de roupa para o 55.º Festival Europeu de Folclore, o "Viseu Folk".

O Ministério Público acusou também três empresários do ramo têxtil pelos mesmos crimes.

Em sua defesa, Jorge Sobrado afirmou estar "absolutamente certo da sua inocência" e que colaborará com a justiça.

Salientou ainda que o assunto, baseado numa denúncia anónima, já tinha sido alvo de uma averiguação pela Inspeção-Geral de Finanças em 2021, que decidiu arquivar o processo. O atual vice-presidente da CCDR-N, que integra a lista de Manuel Pizarro (PS) à Câmara do Porto, reforçou que todos os atos que praticou como vereador "respeitaram o interesse público e tiveram adequado e pleno suporte dos serviços camarários".

A CCDR-N é uma entidade com papel fundamental na gestão de fundos e no desenvolvimento regional, incluindo áreas como o urbanismo e a habitação.