Embora o contingente tenha permitido que 41% dos seus utilizadores entrassem em cursos para os quais, de outra forma, não teriam nota suficiente, a sua utilização continua a ser baixa.

A quebra geral no número de candidatos afetou todos os grupos, mas a barreira económica, amplificada pelos elevados custos do alojamento, é particularmente sentida por estas famílias.

Vários estudos já alertavam que o insucesso académico está fortemente associado à condição socioeconómica, e os números deste ano confirmam que os estudantes mais privilegiados continuam a dominar os cursos de acesso mais exigente. Em resposta, o Ministério da Educação reafirmou que as bolsas de estudo para os beneficiários até ao 3.º escalão serão antecipadas para a fase de colocação, numa tentativa de mitigar as dificuldades financeiras no início do ano letivo.