Candidatos de diversos quadrantes políticos apresentam a habitação como uma prioridade máxima, prometendo soluções que vão desde o aumento da oferta pública à criação de rendas acessíveis, refletindo a urgência sentida pela população. Em Lisboa, o atual presidente e recandidato, Carlos Moedas, pede uma maioria para implementar o que descreve como o “maior e mais ambicioso projeto” de habitação pública da cidade, focando-se em zonas como o Vale de Chelas e prometendo habitação acessível para jovens nos bairros históricos. Na Ribeira Brava, o candidato Jorge Santos (PSD/CDS) também assume como prioridade o aumento da oferta de habitação a custos controlados, propondo recorrer ao património municipal para o efeito. No Funchal, a candidatura do Chega afirma ter sido a primeira a colocar o tema na agenda política local, defendendo a desburocratização da construção para garantir habitação para a classe média e famílias carenciadas.
A proeminência do tema não se limita às campanhas eleitorais.
Figuras de relevo nacional, como o candidato presidencial Gouveia e Melo, identificam a habitação como um dos "problemas graves" do país, que gera "ódios dentro da nossa sociedade" e afeta a democracia.
Esta centralidade demonstra que os cidadãos exigem respostas concretas e que o desempenho dos autarcas nesta área será um fator decisivo na avaliação do seu mandato e nas escolhas eleitorais.













