A valorização é sentida em todo o território, mas com assimetrias significativas. A Grande Lisboa e o Algarve continuam a ser as regiões com os valores mais elevados, com a avaliação na capital a superar em 52% a mediana nacional.
O município de Lisboa destaca-se como o mais caro, com o metro quadrado avaliado em 4.313 euros, o que significa que uma casa de 100 m² é avaliada em cerca de 431.300 euros para efeitos de crédito. A Península de Setúbal registou o crescimento homólogo mais expressivo (24,2%), enquanto o Alentejo, apesar de apresentar os valores mais baixos do país, também registou a maior subida mensal (4,2%).
A análise por tipologia mostra que os apartamentos valorizaram 24% num ano, atingindo 2.254 euros/m², um ritmo superior ao das moradias, que cresceram 10,4% para 1.414 euros/m².
Esta escalada contínua tem implicações diretas para os compradores, uma vez que os bancos, por norma, não podem financiar mais de 90% do menor de dois valores: o de aquisição ou o da avaliação. Com a avaliação a subir, o valor de entrada exigido aos compradores também aumenta, tornando o acesso à habitação própria ainda mais difícil.













